sábado, 31 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Gente Humilde
Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Meu coração se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver
Sem me notar
Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar
São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Meu coração se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver
Sem me notar
Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar
São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar
sábado, 3 de julho de 2010
Eu!
Hoje me sinto plena, forte e feliz com o que sou.
Hoje não necessito que me digas que tudo está bem.
Hoje sei quem sou.
Perdida minhas lembranças, por fim me encontrei.
E cada despertar é uma nova oportunidade para mudar o rumo, para disfrutar a vida.
E cada anoitecer é um misterio e realidade para que não esqueça de sonhar.
Hoje quero agradecer por o simples fato de estar viva e ser parte da magia que nos rodeia nesta realidade.
Hoje não necessito que me digas que tudo está bem.
Hoje sei quem sou.
Perdida minhas lembranças, por fim me encontrei.
E cada despertar é uma nova oportunidade para mudar o rumo, para disfrutar a vida.
E cada anoitecer é um misterio e realidade para que não esqueça de sonhar.
Hoje quero agradecer por o simples fato de estar viva e ser parte da magia que nos rodeia nesta realidade.
Quando temos cinco anos, eles nos perguntam o que queremos ser quando crescer, nossas respostas eram coisas como astronauta, presidente, ou no meu caso, princesa. Aos dez anos, nos perguntam de novo e respondemos – rock star, cowboy, ou no meu caso, medalha de ouro. Mas agora que crescemos, eles querem uma reposta séria. Bem, o que acham disso: quem é que sabe?! Esse não é o momento de tornar tudo mais difícil e acerelar as coisas, é o momento de cometer erros. Pegar o trem errado e ficar preso em algum lugar. De se apaixonar – muito. De ser graduado em filosofia, porque não tem como não fazer disso uma carreira. De mudar de opinião. Depois mudar de novo, porque nada é para sempre. Cometa quantos erros quiser. Assim, algum dia, quando eles perguntarem de novo o que você quer ser não teremos que adivinhar. Saberemos.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Remar. Re-amar. Amar.
Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.
Eu preciso muito muito de você. Eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito muito de você.
Incompreensão
Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.
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